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INSS Negou Seu Benefício? Advogado Previdenciário em Ribeirão Preto Esclarece Seus Direitos

  • Foto do escritor: Willians Bruno Vieira
    Willians Bruno Vieira
  • 8 de jul.
  • 14 min de leitura

Receber a carta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com a palavra "Indeferido" pode ser um momento de grande choque, frustração e incerteza. Após anos de contribuição e a expectativa de contar com o amparo da Previdência Social, uma negativa parece fechar todas as portas.


Como advogado em Direito Previdenciário com atuação focada em Ribeirão Preto e região, incluindo cidades como Sertãozinho, Cravinhos, Serrana, Santa Rosa de Viterbo, São Simão e demais cidades vizinhas, entendo perfeitamente o que você está sentindo. 


Mas a minha primeira e mais importante mensagem para você é: calma.


Uma decisão negativa do INSS, na grande maioria das vezes, não é o fim da linha. Pelo contrário, ela é o início de uma nova etapa na busca pelo seu direito.


Muitos indeferimentos ocorrem por erros na análise, falta de documentos ou interpretações equivocadas da lei, falhas que podem e devem ser corrigidas. 


Este artigo foi elaborado para ser o seu guia completo. O objetivo é transformar a confusão e a angústia em um plano de ação claro e seguro.


Vamos juntos entender por que seu benefício pode ter sido negado, quais são os seus direitos e quais os caminhos disponíveis para reverter essa decisão, seja administrativamente, dentro do próprio INSS, ou por meio de uma ação na Justiça.


A partir de agora, você terá a informação necessária para lutar pelo que é seu por direito.


Imagem de uma carteira de trabalho com os dizeres: "Negativa de benefício, o que fazer?"
Imagem de uma carteira de trabalho com os dizeres: "Negativa de benefício, o que fazer? "

Por Que o INSS Negou Seu Benefício? Os 5 Motivos Mais Comuns em Contribuintes de Ribeirão Preto e Região


Primeiramente, o passo para reverter uma decisão negativa é, sem dúvida, entender o motivo exato do indeferimento. Logo, essa informação é a chave que define toda a estratégia a ser seguida.


Ademais, você encontrará a justificativa detalhada na "carta de indeferimento" e no comunicado de decisão, documentos disponíveis no portal ou aplicativo Meu INSS. 


A seguir, detalhamos os cinco motivos mais comuns que levam o INSS a negar benefícios.



Motivo 1: Falta de Documentação ou Erros no Cadastro (CNIS)


Esta é, de longe, uma das causas mais frequentes de indeferimento de benefícios. O INSS é extremamente rigoroso com a documentação, e qualquer falha pode levar à recusa do pedido.


Exemplos concretos incluem:


  • Vínculos de trabalho na Carteira de Trabalho que não constam no seu Extrato de Contribuições (CNIS).


  • Carteira de Trabalho com rasuras, informações ilegíveis ou sem a data de saída do emprego.


  • Falta de carnês de contribuição (Guias da Previdência Social - GPS) para comprovar o pagamento como contribuinte individual ou autônomo.   


  • Ausência de documentos essenciais para comprovar atividades especiais, como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).   


  • Falta de provas da atividade rural, como declarações de sindicatos, contratos de arrendamento ou notas fiscais de produtor.   


Assim, é fundamental entender uma armadilha processual comum: o INSS é obrigado por lei a protocolar todos os pedidos de benefício, mesmo que a documentação esteja visivelmente incompleta. 


Ou seja, isso cria uma perigosa falsa sensação de segurança. Então, o segurado entrega os papéis que possui, o servidor do INSS os recebe e protocola, e a pessoa acredita que está tudo em ordem.


Logo, meses depois, a resposta chega: "Indeferido por falta de documentos".


Desta forma, muitos segurados em Ribeirão Preto e região caem nessa situação, perdendo tempo valioso. A análise prévia de um advogado garante que o processo esteja 100% correto e completo antes de ser enviado ao INSS, aumentando drasticamente as chances de aprovação na primeira tentativa.


Motivo 2: Não Cumprimento da "Qualidade de Segurado"


A "qualidade de segurado" é a condição que garante a sua proteção pela Previdência Social. Em termos simples, você a mantém enquanto está contribuindo para o INSS, seja como empregado com carteira assinada, autônomo, MEI ou facultativo.


No entanto, a lei prevê o chamado "período de graça", que é um tempo adicional durante o qual você pode ficar sem contribuir (exemplo disso: é quando uma pessoa é dispensada do seu emprego) e, ainda assim, manter todos os seus direitos a benefícios. Esse período pode variar de 12 a 36 meses, dependendo da sua situação do tempo de permanência que esteve no trabalho registrado.


A negativa por "falta de qualidade de segurado" é um ponto comum de erro do INSS, que muitas vezes não analisa corretamente o histórico do contribuinte ou não aplica as regras do período de graça de forma adequada. 


Portanto, um benefício negado por este motivo tem altas chances de ser revertido com a argumentação correta.   


Motivo 3: Carência Insuficiente


"Carência" é o número mínimo de contribuições mensais que o segurado precisa pagar para ter direito a um determinado benefício. É diferente do tempo total de contribuição.   


Os exemplos mais comuns de carência são:


Benefícios por Incapacidade


  • Auxílio por Incapacidade Temporária (antigo Auxílio-Doença): A carência para benefícios por incapacidade no Brasil, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, geralmente é de 12 meses de contribuição ao INSS. Isso significa que o segurado precisa ter contribuído por pelo menos esse período antes de solicitar o benefício. No entanto, existem exceções, como em casos de acidentes de qualquer natureza ou doenças graves, onde a carência pode ser dispensada ou reduzida. 

  • Aposentadoria por Incapacidade Permanente (antiga Aposentadoria por Invalidez): Assim como o auxílio por incapacidade temporária, a carência é de 12 contribuições mensais. As mesmas exceções de isenção de carência para acidentes e doenças graves se aplicam a este benefício.


Proteção à Maternidade e à Família


  • Salário-Maternidade: Para a segurada contribuinte individual, facultativa e especial, a carência era de 10 contribuições mensais. No entanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou essa exigência inconstitucional, buscando isonomia com a segurada empregada, que não precisa cumprir carência. Para as seguradas empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas, não há exigência de carência.

  • Auxílio-Reclusão: Para que os dependentes de um segurado de baixa renda que foi preso em regime fechado tenham direito a este benefício, é necessário que o segurado tenha realizado no mínimo 24 contribuições mensais.

  • Pensão por Morte: Em geral, a pensão por morte não exige um período de carência. O requisito fundamental é que o falecido tivesse a "qualidade de segurado" no momento do óbito. Contudo, o número de contribuições do falecido impacta a duração do benefício para o cônjuge ou companheiro(a). Se o falecido tiver menos de 18 contribuições, ou se o casamento/união estável tiver menos de 2 anos, a pensão será paga por apenas 4 meses.


Aposentadorias Programadas


  • Aposentadoria por Idade, por Tempo de Contribuição e Especial: Para as diversas modalidades de aposentadoria programada, a carência exigida é de 180 contribuições mensais, o que equivale a 15 anos de contribuição.


Motivo 4: Laudo Desfavorável na Perícia Médica do INSS


Para benefícios que dependem da comprovação de uma incapacidade para o trabalho, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez, a perícia médica realizada por um profissional do INSS é a etapa decisiva.   


Assim, se o perito do INSS concluir que não existe a incapacidade para o trabalho ("não constatação de incapacidade"), o benefício será automaticamente negado. Isso pode ocorrer por diversos fatores, como uma avaliação médica muito breve, a falta de documentos médicos completos (laudos, exames, atestados) no dia da perícia, ou divergências entre a documentação apresentada e as conclusões do perito.   


Motivo 5: Erro na Análise do Próprio INSS


É fundamental que o segurado entenda que o INSS não é infalível.

Alias, pelo contrário, erros na análise são extremamente comuns. Com milhões de pedidos para analisar, sistemas sobrecarregados e uma legislação complexa e em constante mudança, os servidores podem cometer equívocos, como deixar de computar um período de trabalho, aplicar a regra errada ou interpretar a lei de forma prejudicial ao cidadão.   


Seja qual for o motivo apontado na sua carta, lembre-se: a decisão do INSS não é uma sentença final. É um ato administrativo que pode e deve ser contestado sempre que estiver incorreto.



Saiba mais: O que é o BPC-LOAS e quem tem direito?



Os Próximos Passos Para Reverter a Decisão em Ribeirão Preto


Após compreender o motivo da negativa e o por que o INSS Negou Seu Benefício, você se encontra em uma encruzilhada crucial. Existem, fundamentalmente, dois caminhos a seguir para contestar a decisão do INSS: o Recurso Administrativo e a Ação Judicial.   


A escolha entre um e outro não é simples; é uma decisão estratégica que depende diretamente do motivo do indeferimento, da complexidade do seu caso e da urgência que você tem. Optar pelo caminho errado pode significar meses ou até anos de espera adicional e, em alguns casos, a perda do direito.


Para visualizar melhor essa jornada, observe o infográfico abaixo:


Imagem ilustra um infográfico com o passo a passo para aprovação do benefício.
Imagem ilustra um infográfico com o passo a passo para aprovação do benefício.

Caminho 1: O Recurso Administrativo no INSS – Um Guia Completo


O que é e quando vale a pena recorrer administrativamente?


Primeiramente, vale esclarecer que o Recurso Administrativo da decisão do INSS que negou o seu benefício é um pedido de reavaliação da decisão, feito diretamente para o próprio INSS. Logo, ele não é julgado pelo mesmo servidor que negou seu pedido, mas por um órgão colegiado superior, o Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS).   


Este caminho é geralmente mais indicado para corrigir erros claros e objetivos, que não exigem uma discussão complexa da lei. Por exemplo:


  • O INSS não considerou um vínculo de emprego que está corretamente anotado na sua carteira de trabalho.

  • Você esqueceu de juntar um documento no pedido inicial, mas agora o tem em mãos (como um PPP ou um carnê de contribuição).

  • Houve um erro de cálculo evidente no seu tempo de contribuição.


O processo é gratuito e, legalmente, não exige a contratação de um advogado. Contudo, como veremos, tentar fazer o recurso sozinho pode trazer riscos significativos.   


Passo a Passo: Como Protocolar seu Recurso no Meu INSS


O procedimento para entrar com o recurso é feito totalmente online, através do portal Meu INSS. Siga estes passos :   


  1. Acesse o site meu.inss.gov.br ou abra o aplicativo Meu INSS.

  2. Faça o login com sua conta Gov.br (CPF e senha).

  3. Na tela inicial, clique na opção "Novo Pedido".

  4. Na barra de busca, digite a palavra "recurso" e selecione a opção "Recurso Ordinário (1ª instância)".

  5. O sistema pedirá para você atualizar seus dados de contato. Verifique e avance.

  6. Você precisará preencher as informações solicitadas e, no campo mais importante, chamado "Razões do Recurso", deverá explicar de forma clara e detalhada por que a decisão do INSS está errada e por que você tem direito ao benefício.

  7. Anexe cópias digitalizadas de todos os documentos que comprovem suas alegações (identidade, CPF, a carta de indeferimento, e as provas do seu direito, como carteiras de trabalho, laudos médicos, PPPs, etc.).

  8. Após preencher tudo e anexar os documentos, conclua a solicitação e anote o número de protocolo gerado. É com ele que você acompanhará o andamento.


Prazos Cruciais: Quanto tempo você tem para recorrer e quanto o INSS demora para julgar?


Aqui reside um dos pontos mais críticos de todo o processo.


  • Prazo para entrar com o recurso: Você tem 30 dias corridos, contados a partir da data em que tomou ciência da decisão de indeferimento. Este prazo é fatal. Se você perdê-lo, não poderá mais recorrer daquela decisão e terá que iniciar um novo pedido de benefício do zero, o que pode significar a perda de meses de pagamentos atrasados.   


  • Prazo para o INSS julgar o recurso: Este é um ponto que exige total transparência. Embora a lei estabeleça prazos para o julgamento (o prazo legal para o CRPS é de 85 dias, podendo ser estendido) , a realidade prática é drasticamente diferente. Assim, devido a enorme fila de processos faz com que a espera seja muito maior.


    Com base na nossa experiência prática aqui no escritório em Ribeirão Preto, acompanhando diversos casos, um recurso administrativo pode demorar de 12 a 24 meses para ser julgado


    Logo, essa longa espera pode ser financeiramente devastadora para uma família que depende daquele benefício para seu sustento. Este fator, por si só, é um dos mais importantes a serem pesados na balança ao decidir entre o recurso e a ação judicial.   


Caminho 2: Ação Judicial Contra o INSS – Buscando seu Direito na Justiça


Quando a Ação Judicial é a melhor (ou única) opção?


Em outras palavras, a ação judicial consiste em levar a discussão para fora do INSS e pedir que um juiz da Justiça Federal analise o seu caso. Este caminho é, muitas vezes, não apenas o melhor, mas o único viável, especialmente nas seguintes situações:   


  • Quando a negativa envolve uma questão médica complexa: Se o seu auxílio ou aposentadoria foi negado com base em uma perícia médica desfavorável, a ação judicial é quase sempre a melhor alternativa. Na Justiça, será realizada uma nova perícia, mas desta vez por um médico perito da confiança do juiz, um profissional imparcial e especialista na sua condição de saúde, e não um servidor do INSS.   

  • Quando o caso exige uma interpretação mais aprofundada da lei: Se o seu direito depende de uma tese jurídica que o INSS administrativamente se recusa a aceitar (como o reconhecimento de tempo especial por periculosidade para vigilantes, por exemplo), a Justiça é o foro adequado para essa discussão.

  • Quando a demora do recurso administrativo é inviável: Como vimos, a espera de até dois anos por uma resposta do INSS é impraticável para muitas pessoas. A ação judicial, embora também tenha seu tempo, oferece mecanismos para acelerar o recebimento do benefício.

  • Quando é preciso produzir provas mais robustas: Casos que dependem do reconhecimento de união estável para uma pensão por morte, da comprovação de dependência econômica ou do trabalho rural sem registro formal, muitas vezes exigem a oitiva de testemunhas em uma audiência, algo que só é possível no processo judicial.


Como funciona um processo judicial previdenciário?


Eventualmente, embora cada caso tenha suas particularidades, um processo judicial contra o INSS geralmente segue estas etapas, de forma simplificada:


  1. Petição Inicial: Seu advogado redige o documento que dá início ao processo. Nele, são narrados os fatos, apresentados todos os documentos e provas, e formulados os pedidos com base na legislação.

  2. Citação do INSS: O juiz determina que o INSS seja oficialmente comunicado sobre a existência da ação. O INSS então tem um prazo para apresentar sua defesa por escrito (contestação).   

  3. Produção de Provas (Instrução): Esta é a fase em que o juiz determina a realização de atos para esclarecer os fatos. É aqui que ocorre a perícia médica judicial, a audiência para ouvir testemunhas, ou a solicitação de documentos a empresas, se necessário.

  4. Sentença: Após analisar todos os argumentos e provas, o juiz profere sua decisão, julgando se o seu pedido é procedente (você ganhou) ou improcedente (você perdeu).

  5. Recursos: É muito importante saber que o INSS quase sempre recorre de uma sentença desfavorável. Isso significa que, mesmo após uma vitória em primeira instância, o processo ainda sobe para uma instância superior (o Tribunal Regional Federal) para ser reanalisado, o que adiciona mais tempo ao processo.   


Logo, um advogado da área do Direito Previdenciário é importante para auxiliar melhor na tomada de decisão, seja você de Ribeirão Preto ou região, é possível obter orientação jurídica por meio de profissional que atua com este tipo de demanda.


Quanto tempo demora uma ação contra o INSS?


A princípio, é impossível dar um prazo exato, mas é possível trabalhar com médias. Um processo judicial contra o INSS dura, em média, de 18 a 30 meses até uma decisão final. Sobretudo, esse tempo pode variar significativamente dependendo da complexidade do caso, do volume de processos na Vara Federal de Ribeirão Preto e, principalmente, da existência de recursos.   


Contudo, a ação judicial possui uma vantagem fundamental: a possibilidade de o juiz conceder uma "tutela de urgência" (ou liminar).


Nesse sentido, se as provas do seu direito forem muito fortes, o advogado pode pedir ao juiz que determine ao INSS a implantação imediata do seu benefício, mesmo que o processo ainda não tenha terminado.


Isso permite que você comece a receber os pagamentos mensais enquanto aguarda a decisão definitiva.   


Análise Estratégica: Recurso Administrativo ou Ação Judicial?


Imagem de um martelo, representando um Juiz com o seguinte texto: Recurso Administrativo ou Ação Judicial?
Imagem de um martelo, representando um Juiz com o seguinte texto: Recurso Administrativo ou Ação Judicial?

Para ajudar você a visualizar as diferenças e, junto com um profissional, tomar a melhor decisão para o seu caso específico, preparamos uma tabela comparativa. Ela resume os pontos mais importantes de cada caminho.

Critério

Recurso Administrativo (no INSS)

Ação Judicial (na Justiça Federal)

Quando é Indicado?

Erros claros e objetivos: falta de um documento, erro de cálculo, período não computado no CNIS.

Casos complexos: divergência médica, interpretação da lei, reconhecimento de atividade especial/rural, demora excessiva do INSS.

Prazo Médio (Realista)

12 a 24 meses.   


18 a 30 meses, podendo variar.   


Análise das Provas

Realizada por servidores do INSS. A análise médica é feita por outro perito do INSS.

Realizada por um Juiz Federal. A perícia médica é feita por um perito de confiança do juiz, imparcial.

Necessidade de Advogado

Não obrigatório, mas altamente recomendado.   


Obrigatório (exceto em Juizados Especiais Federais para causas de baixo valor, mas ainda assim recomendado).

Pagamento de Atrasados

Geralmente pago de forma mais rápida após a decisão final, mas pode haver discussões sobre a data de início do pagamento.   


Pagos ao final do processo, com juros e correção monetária. Pagamento via RPV (até 60 salários mínimos, mais rápido) ou Precatório (acima de 60 salários, mais demorado).   


Vantagem Principal

Processo mais simples e sem custos judiciais.

Análise mais aprofundada e imparcial das provas, especialmente a perícia. Possibilidade de liminar para receber o benefício antes do fim do processo.

Desvantagem Principal

Extrema demora e análise feita pelo próprio órgão que negou o direito.   


Processo pode ser mais complexo, demorado e o INSS quase sempre recorre.   


Por Que Contratar um Advogado Previdenciário em Ribeirão Preto Faz a Diferença?


Diante de toda essa complexidade, a pergunta que fica é: vale a pena contratar um especialista? A resposta é um enfático sim. Um advogado em Direito Previdenciário não é um custo, mas um investimento no seu futuro e no seu direito. Veja como um profissional pode ser decisivo:


  • Análise Personalizada do seu Caso: Um advogado não aplica uma fórmula pronta. Ele irá analisar minuciosamente sua carta de indeferimento, seu CNIS e todos os seus documentos para traçar a melhor estratégia para a sua situação específica, seja ela o recurso administrativo ou a ação judicial.   


  • Conhecimento Local: A Vantagem de Atuar em Ribeirão Preto: Atuar diariamente na Justiça Federal e nas agências do INSS de Ribeirão Preto e região nos proporciona um conhecimento prático valioso sobre o entendimento dos juízes, os procedimentos dos peritos locais e as particularidades da nossa região. Essa experiência local pode ser um fator decisivo para o sucesso do seu processo.   


  • Produção de Provas e Argumentação Técnica: Seja para redigir as "razões do recurso" de forma juridicamente convincente ou para elaborar uma petição inicial robusta para a Justiça, o advogado sabe exatamente como apresentar o seu direito da forma que a lei exige e que os julgadores esperam ouvir.   


  • Tranquilidade e Segurança: Lidar com a burocracia do INSS e da Justiça é desgastante. O advogado assume essa responsabilidade, cuidando de todos os prazos, documentos e detalhes técnicos, permitindo que você foque no que realmente importa: sua saúde e sua família.


  • Luta Pelos Valores Atrasados: Nosso objetivo não é apenas conseguir a concessão do seu benefício, mas também garantir que você receba todos os valores retroativos a que tem direito, desde a data do pedido inicial, devidamente corrigidos e com juros.   


Perguntas Frequentes Sobre Benefícios Negados pelo INSS (FAQ)


Pergunta 1: Preciso mesmo de advogado para recorrer no INSS?

Resposta: Para o recurso administrativo, a lei não obriga a contratação de um advogado. No entanto, é altamente recomendado. Um recurso mal fundamentado ou com provas insuficientes tem grandes chances de ser negado novamente, fazendo você perder um tempo precioso. Um advogado especialista sabe exatamente como argumentar e quais documentos juntar para aumentar drasticamente suas chances de reverter a decisão já na esfera administrativa.

Pergunta 2: O que acontece se o INSS não cumprir o prazo de análise do meu recurso?

Resposta: Se a demora for excessiva e injustificada, seu advogado pode ingressar com uma ação judicial chamada Mandado de Segurança. É um processo rápido que não discute se você tem ou não direito ao benefício, mas que tem como único objetivo obrigar o INSS a analisar e decidir o seu recurso em um prazo curto, determinado pelo Juiz. 

Pergunta 3: Se eu ganhar o processo na Justiça, recebo os valores atrasados?

Resposta: Sim. Ao final do processo, se a decisão for favorável, a Justiça determinará que o INSS pague todos os valores que você deveria ter recebido desde a data em que fez o primeiro pedido administrativo (conhecida como DER - Data de Entrada do Requerimento). Esses valores são pagos com juros e correção monetária.   

Pergunta 4: Quais as chances de reverter uma decisão do INSS na Justiça?

Resposta: As chances são muito boas, especialmente se a negativa do INSS foi injusta ou baseada em um erro. Muitos direitos que são negados administrativamente acabam sendo reconhecidos na Justiça. O sucesso de uma ação judicial não depende de sorte, mas sim de um caso bem construído, com todas as provas necessárias e uma argumentação jurídica sólida – trabalho que é realizado pelo seu advogado.

Pergunta 5: Meu benefício foi negado por "falta de qualidade de segurado". O que isso significa e tem conserto?

Resposta: Significa que, na visão do INSS, você não estava mais "coberto" pela proteção da Previdência na data em que solicitou o benefício, por estar há muito tempo sem contribuir. E sim, na maioria das vezes, essa decisão tem conserto. Um advogado pode analisar seu histórico e verificar se você ainda estava dentro do "período de graça" ou se o INSS simplesmente cometeu um erro na análise do seu caso, o que é muito comum. 


Conclusão: Não Desista do Seu Direito – Dê o Próximo Passo com Segurança


Receber um "não" do INSS é, sem dúvida, um obstáculo frustrante, mas é fundamental que você não o veja como uma barreira intransponível.


Como vimos ao longo deste guia, existem caminhos claros e eficazes para contestar uma decisão injusta e garantir o seu direito.


A jornada para a concessão do seu benefício começa com informação de qualidade. Entender o motivo da negativa, conhecer as diferenças estratégicas entre o recurso administrativo e a ação judicial, e estar ciente dos prazos e da realidade de cada processo são os primeiros passos para retomar o controle da situação.


Lembre-se, a ajuda de um especialista não é apenas para corrigir um erro, mas para traçar a rota mais rápida e segura para o seu objetivo.


Receber um não do INSS pode ser desanimador, mas você não precisa enfrentar isso sozinho.


Imagem com os dados do advogado Dr. Willians Bruno Vieira de Ribeirão Preto que atua na área do Direito Previdenciário.
Dr. Willians Bruno Vieira é Advogado em Ribeirão Preto e atua na área do Direito Previdenciário


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